Vejo-te mais além da imagem e da imaginação.
Do que possas ocultar e sem medo vou,
Ao encontro de tudo que sei, pois então,
Não cerres os olhos. Não me negues o que sou.
Tudo que andei pra chegar aqui,
Diante de teus olhos verdes tão azuis.
Dias e noites, que lentamente morri,
Quando queria amar e me banhar de luz.
Sou, não calo, o pranto e o riso que aprendi.
Um corpo marcado pelo tempo, sem lamento,
Pois passei pela vida e no entanto sobrevivi.
Com as mãos cheias de ofertas e a alma em contentamento.
Não quero parar de olhar-te e saber-te inteiro.
Sem duvidar que tu és, polaridade!
Partes genuínas do mal e do bem. Posseiro!
Avassalador chega e me invade.
Não quero parar de olhar-te e saber-te metade.
Assim és. Invasor de mim.
Não sei de onde vens, já é tarde!
Só sei que me convém e fim.
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