INSPIRAÇÕES DO POETA

26 de jul. de 2009

Raposa


Da tua inquietude fiz-me cativa,
A seguir sinais de consentimentos.
Aproximo-me persuasiva,
Até que se deflagre o momento,
O qual, tua alma será abatida,
Sem resistência e aflição.
Há de suspirar por minha ida,
Ao encontro de tuas mãos.
E tu, raposa ilusionista, de olhar ateu,
Não há de fugir arisca, do amor reconhecido.
Não temerás a paz, do teu corpo no meu,
Sem vencedor nem vencido.

2 comentários:

CARLA FABIANE... disse...

QUERIDA IRA...
COMO ME ALEGRO EM SEUS COMENTÁRIOS, CARINHOSOS.
TE DESEJO TODO BRILHO NO OLHAR QUE SEU CORAÇÃO REFLETE.
LINDAS IMAGENS, E BELOS POEMAS...
ADRO TE LER...
UM BEIJO.
DEUS TE ABENÇÕE SEMPRE, E REALIZE TODOS OS SEUS SONHOS...

Paulo Tamburro disse...

Na realidade é isso aái: o verdadeiro amor sempre acaba empatadado, exatamente sem vencedor nem vencido.

Afinal, doar-se já é um sentimento halocentrico, não-egoista e quanto mais, nós satisfazemos o parceiro, em toda as situações da vida em comum, mais nos realizamos.

Afinal são dois,num só sentimento.