Sabe pouco de mim, mas muito mais que eu.
Sabe me pegar pelo pé, coisa que nunca consegui!
Sempre fui menina, sem siso pulando de abismo em abismo.
E agora, por você, só penso em cair.
Jogar-me de cabeça. Não! Melhor de bunda, que é menos dura,
Afinal, já passei dos quarenta.
Cair nesse colo que às vezes me nega, mas que é de homem,
Com meus sessenta quilos bem vividos. Será que você agüenta?
Depois, me aconchegar no seu peito, que graças ao DNA, tem pêlos.
Ouvir o que quero e o que não quero, e o que nunca ouvi de outro alguém.
Ler no silêncio dos olhos, o que sua boca nunca sabe dizer. Simples apelos!
E não tentar entender, um só instante, o porquê de ser você, o que mais me convém.
Pode me fazer cócegas, o amor faz cócegas e ri da gente, só não exagera!
Sinto falta de ar. Aí, quarenta minutos de respiração boca a boca, pra começar.
Mas, me deixe chorar um pouco, de mansinho, que é pra celebrar esse carinho.
Logo, a gente cresce e aprende a nadar. Vamos cruzar o Atlântico e amar, amar, amar!
Sabe pouco de mim, mas muito mais que eu...
Sabe me pegar pelo pé, coisa que nunca consegui!
Sempre fui menina, sem siso pulando de abismo em abismo.
E agora, por você, só penso em cair.
Jogar-me de cabeça. Não! Melhor de bunda, que é menos dura,
Afinal, já passei dos quarenta.
Cair nesse colo que às vezes me nega, mas que é de homem,
Com meus sessenta quilos bem vividos. Será que você agüenta?
Depois, me aconchegar no seu peito, que graças ao DNA, tem pêlos.
Ouvir o que quero e o que não quero, e o que nunca ouvi de outro alguém.
Ler no silêncio dos olhos, o que sua boca nunca sabe dizer. Simples apelos!
E não tentar entender, um só instante, o porquê de ser você, o que mais me convém.
Pode me fazer cócegas, o amor faz cócegas e ri da gente, só não exagera!
Sinto falta de ar. Aí, quarenta minutos de respiração boca a boca, pra começar.
Mas, me deixe chorar um pouco, de mansinho, que é pra celebrar esse carinho.
Logo, a gente cresce e aprende a nadar. Vamos cruzar o Atlântico e amar, amar, amar!
Sabe pouco de mim, mas muito mais que eu...
Um comentário:
Extremamente bem costurado este poema.
É como se você fosse uma "mulher rendeira" como as famosas trabalhadoras de rendas de Bilros, que durante semanas entrelaçam linhas e só o tempo saberá o que realmente, sairá.
Só então ela conhecerá seu trabalho.
Enquanto isso só os Bilros tem certeza do que ela irá tecer.
Postar um comentário