Eu tenho medo!
De porventura, de clausura. De quem atura,
O que o estômago refuga.
Eu tenho medo da dita dura.
Eu tenho nojo!
Desse cenário, do judiciário, do salafrário.
Que sem vergonha toca bronha,
E goza na cara do povo o seu poder arbitrário
Eu tenho sono!
E sonho com a liberdade pacificada,
Em meus seios de pátria amada,
Salve, salve, meus filhos das granadas.
Eu tenho raiva!
Ira da mira de uma bala achada,
Porque perdida sou eu,
No meio dessa cidade armada.
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