Durma não, amor,
Que noites são
para coitos!
Ainda que sol lá
fora ordene céu claro,
Após teu hálito
morno em meus lábios
Sempre será noite
Bichos do mato
dançando cio
Num consumir de
amor
Debatem-se caça e caçador
Fodem até a morte
e ressuscitam
Estranha agonia,
essa,
Na gruta umedecida
A vara cravada em
lírios
Adivinha o gosto.
É tocaia noturna
E o bote é
certeiro
Noites são para
coitos
Durma não, amor!
Monta nessa égua
brava,
Em pêlo,
Que a noite é beguava
28 comentários:
Realmente estupendos tus versos, un placer haber vuelto por tu espacio.
Saludos y un abrazo.
A exuberância das coisas naturais servida em taça de néctar...
Beijo :)
Andei meio sem tempo, meio sem internet, e só estava acompanhando em silêncio. O problema da internet, resolvi, já o tempo...
Beijão, Ira!
"durma não amor...." que apelo bonitinho. Ai Ira, como vc demonstra carinho no que escreve. Amo! Vc ta bem, querida?
Aposto que sim. Tenha um lindo fim de semana, ta bom!
Beijinhos
Durma não, amor...
teçamos todas as manhãs de nossos desejos...
Um dia frio... um bom lugar pra ler-te,Ira sempre brilhante!
Beijinho carinhoso!
Libido à flor da pele?... Ficção ou realidade?
Bjs*
As noites são para o coito e os dias para teus dedos em poesia.
Um beijo grande, sempre bom estar aqui.
Bom final de semana.
Carmen.
Eita, como eu gosto quando a poeta solta os cachorros... digo, a égua braba!
Beijão, querida!
muito instigante esse seu poema Ira, adorei, ... bem naturalista.. gstei mesmo. Bju
noites são para coitos... noites são para coitos... noites são para coitos...
vou repetir ad infinitum este verso tão sonoro e inspirador, transformá-lo num mantra que há de transbordar dos meus olhos e enlaçar, como um apelo iresistível, a pessoa certa para concretizá-lo comigo.
obrigado, Ira!
Oi amiga, sensualidade transbordando em bonitos e expressivos versos. Bj com carinho.
Durma não amor!
Por que perdermos tempo?
Se as noites são para coitos,
Então, aproveitemos o momento.
Belo poema amiga, bastante sensual.
Beijos e ótimo final de semana pra ti.
Furtado.
Olá amiga Ira, belos versos eróticos. Para poetar nessa área é necessário talento e isso tu tens de sobra.
Parabéns, amiga.
Um grande abraço.
Durma não amor...
A vida é breve, tão breve.
Ô amada, tu cada cada vez melhor no que escreve.
Não são só palavras.
Tem alma.
Um beijoooooo minha fulô!
Tá melhor? Qquer coisa me gritaaa!
Acho q amor (sexo) rima com noite. Transcendem-se, ambos, no coito, apesar de ser ainda dia, passando por um portal onde a noite os acolhe. É como vejo. É bom demais.
Querida escritora, há um Meme Literário para ti no meu blog Lectando-me. Gostaria muito que participasse desta brincadeira e adentrasse neste universo repleto de autobiografia. Saiba que sempre será bem-vinda em meu espaço sideral. Abraço fraterno, Jasanf.
Uau, luxúria noite, noite em pleno galope. :)
Bjssssssss.
Excelente.
Surpreendes e encantas com a tua poesia.
Parabéns pelo teu talento poético.
Querida amiga Ira, boa semana.
Beijos.
Libido, Ira, à flor da pele. Prazer que anestesia a dor.
P.S:Boa noite. Desejo-lhe saúde e paz de espírito. Pensamento positivo sempre.
Parabéns, a tua poesia surpreende-me cada vez mais.
Beijinho
querida amiga,
a violência febril da língua e da linguagem pousa na noite que acoita. coitados dos que dormem...
um beijinho com rendição incondicional à tua poesia! armistício humano!
Belo poema...Espectacular....
Cumprimentos
Ira,
Concordo com você, as noites são para coitos, mas eu ando juntando dia e noite e não é para o coito. Fazer o quê? Esperar.
Beijos,
Suzana/LILY
Dormir????
Mas nem pensar!!!
Beijo.
Abracos de coracao. Obrigado pela sua linda amizade. Felipe
Durma não, amor!
Morra e ressuscite...
Beijos meus,
AL
já havia lido este aqui.
Avassalador.
Ira, você é uma brilhante poetisa. Esbanja linguisticamente em metáforas, polissemias e semântica. Ler você, traduz o existencialismo atual a desenvoltura das ansiedades humanas. Enfim, um delírio. Tenho aprendido muito com o que escreve. Concordo, não tenho muito tempo, nem assiduidade em visitá-la, trabalho e muito. Mas sou extremamente sincero. Felicidades, Helio Rocca (o poeta).
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