Meu amor?
Um tal desditoso e franzino
Foi caindo
Caindo...
Descambou-se das nuvens,
Até o tatame,
Um vexame!
Primeiro, um koka
Droga!
Depois, wazari
Quase!
Por fim, o Ippon,
No tom maior
Do Adeus
Pobres cotovelos constrangidos
Quedaram-se iludidos
Ah, como doeu!
15 comentários:
Doei sim!Mas,como tudo ...passa.bjos!Bom fim de semana linda!
não há problema em cair, a gente levanta-se em seguida
[quantos foram os amores que tive e foram assim?]
beijinho (judoca?)
LauraAlberto
Ira,
tudo bem?
Para cada ippon sempre haverá um novo tatame, e que a próxima luta seja apenas um bom exercício de solo, não é mesmo?
Deixo-te meu link: (não aparece para ti o endereço do meu blog?)
http://anaceciliaromeu.blogspot.com
Beijos e ótimos dias!
"Cair faz parte.Levantar é arte". Brincadeiras à parte,sua postagem é ótima,principalmente dentro de uma linguagem única e lúcida que a caracteriza.Parabéns pelo belo conteúdo.Beijo grande de afeto e carinho.:-BYJOTAN.
eu me rendo... à tua voz!
beijinho carinhoso, Ira brilhante!
tantos golpes e dores, cumprem-se pois
beijo
Boa tarde, Ira. Perfeito. Concordo com o Jotan. A sua linguagem é ímpar, de um conteúdo maravilhoso, sabes disso! Rs!
Quando caímos de uma altura muito alta, a dor é maior ainda, e por muito mais tempo ficamos sem poder andar, nos movimentar direito.
Necessariamente, podemos até encontrar uma outra luta, mas ainda com resquícios da passada.
Somente o tempo fará com que as marcas sejam amenizadas, pois esquecidas elas não serão.
Um beijo na alma, e fique na paz!
Excelente fim de semana pra você!
Minha querida
Como sempre um banho de poesia que venho aqui tomar...e saio plena.
Beijinho com carinho
Sonhadora
Bato no tatame!
Caro(a) amigo(a),
convido você a visitar o espaço
http://poetasdemarte.blogspot.com/2012/03/haicaju.html?showComment=1331472552833#c3329309377847633223
e acompanhar a entrevista com Teresa Cristina FlordeCaju
Muito obrigado, desde já!
a circularidade do poema atira-nos o a amor para os braços da dor; não, a similitude não repousa apenas na rima, mas na sua própria essência:
"Meu amor?
Ah, como doeu!"
beijinho, minha querida de versos que me agitam e assombram!
Destitoso e franzino...
Um vexame!
Poesia também é dor e tombos!
Sempre inteligente e inspiradora sua leitura.
Sua foto, a nos receber no blog, é um bálsamo:expressão da experiência.
Beijinho!
Bravo!
Li de cima para baixo e de baixo para cima .
Amei.
Beijos meus
Há quedas que nos transferem em dor... há telas que nos transferem em arte... há versos que nos refazem em dias... bom estar sempre contigo Ira.
E amo a fotografia de Guy Bourdin, que ilustra muito bem os tropeços aqui ... (rs).
Boa semana, beijos.
Carmen.
Há golpes que fazem doer, seja no amor ou na vida. E até na luta...
Belo poema. Gostei.
Ira, querida amiga, tem uma boa semana.
Beijo.
Ele só não levou um yukô...
como ex-judoca admito que às vezes a gente cai diante das mulheres sim...rs
adorei Ira!
beijo.
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