Sob meu vestido vagabundo
Há um poema de seda.
Curvo, antigo e trêmulo,
Mas é nele que cabe o mundo.
Sob meus óculos vermelho
Há deveras poemas sujos,
De porra, cimento e espúrio,
Mas são neles que cabe o espelho
Sob minha célula moribunda
Há nação de poemas nus em pêlo,
- Trepando e gozando –
E são neles que a vida abunda.
15 comentários:
São infindáveis as fontes da poesia...!
Adorei, Ira!
Beijo :)
a poesia inunda os abundantes,
beijo
A vida é poesia!
Beijo minha querida
e deixa-a viver através de ti,
assim, livre, bela ainda que suja-limpa
beijinho
LauraAlberto
viciado ou viciante, nada melhor do que ter a companhia do poema das vestes que nos cobrem ao sangue que nos circula. que a poesia abunde-nos a vida.
adorei o poema, Ira!
beijo.
Serei um poema nu brincando,
a caricia profunda
trepando, amando e gozando
pois nele minha vida abunda...
Beijos!
AL
Abundantemente viciada!
Bjoooo.
E em você que a gente morre.
o corpo quando diz poemas
o faz com tanta densidade
e com tanta beleza
como tu fizeste
agora,
belo!
beijo carinhoso.
assim é a arte: não é a vida, não imita a vida, mas sabe-lhe a respiração.
beijinho e um poema-vida para ti, minha querida poeta tão especial!
Limpo como deve ser: com sujeira.
Seu poema lembrou-me Bukowski ,
com seus versos de fibra ganhados
na luta .
Bom demais !!
Um beijo ,querida !
Tu, moça linda... és viciada em poesia.
Beijo(ta)
A poesia nasce de dentro de nós, gera filhos e filhos espalhando-os pelo mundo afora, onde encontra alguém sempre necessitado em ler os seus versos.
Muito belo.
Um beijo para ti, e fique na paz!
"Sob meu vestido vagabundo
Há um poema de seda."
Tem versos que nascem perfeitos...
Lindo!
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