As meninas são belas,
Sãs, espertas, tagarelas.
São amores do ninho.
Amores agarradinhos.
A cara do pai! Mas nem tanto.
Herdaram meus encantos.
Perdoem à presunção,
Mas da minha genética, não abro mão.
São duas, as meninas.
Uma é Camilla, a outra é Fernanda.
Uma manda, a outra desmanda.
Gênio ruim? Que nada!
São ciumentas, as danadas.
As meninas são responsáveis
Por meus desvelos intermináveis,
Por esse afeto desmedido
Que chega até ser dorido.
Tolas, por pouca idade.
Desconhecem ainda os medos da maternidade.
Olha a hora! Cuidado com a rua!
Vê se fica na sua...
Come tudo. Olha o casaco!
Elas acham tudo isso um saco.
No fundo, também acho,
Mas de fato, não relaxo.
As meninas são muito amadas.
São minhas fortes aliadas.
Nessa existência e além do adeus,
Apesar dos erros seus e meus.
São filhas, mães, amigas,
São frutos que Deus bendiga.
São pequenos passarinhos
Que aos poucos saem do ninho.
Ganham o céu em revoada
Atrás da liberdade sonhada.
Desfecho inevitável!
O vôo legitimável
Voam meninas passarinhas!
Que pra mim serão sempre,
Meninas minhas.
2 comentários:
Coisa mais emocionante essa poesia para as meninas. Vem lá de dentro, de quem é mãe e sabe dor e a delícia de ter filhos nesse mundo doido...O máximo! Enchi os olhos de lágrima... de felicidade de conhecer alguém como você e saber exatamente o que significa esse turbilhão de emoção que é ser mãe. Parabéns!!!! Beijão
Socorro
Adorei essa poesia muito bacana mesmo!!parabéns
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