INSPIRAÇÕES DO POETA
22 de jun. de 2011
ALFABETO DAS DESGRAÇAS - Letra J - JUSTIÇA
Estúpido querer esse meu, de boca aberta
Língua antropófaga faminta de ti – poeta
Foi o amor que me subiu
Dos pés até a goela. Previ!
Língua tensa de fome comeu cada livro,
Sem orelhas, todos de castidades tal,
Que eles de dor culparam
A boca com praga mortal
Por todo sempre, cava de dentes. Oh, miserenta!
Que violentares meus versos tumulados
Dou-lhe mão de tinta por castigo - dor de parto!
Cada poema teu, um filho contaminado
Assinar:
Postar comentários (Atom)
16 comentários:
não jeito,
herança junto!
=)
Intenso.
Amiga Ira, poetisa de talento; é necessário que tu publiques teus poemas em livro, digo em livros, pois, quantos livros de qualidade inexpressiva são publicados por ai, enquanto teu trabalho, de qualidade superior, espera na gaveta. Mecenas do Brasil, façam alguma coisa em prol da boa poesia.
Um abraço fraterno. Tenha um bom dia.
A boca corrompe as intenções...
Beijinho de quarta-feira, Ira brilhante!
Bom feriadão!
Como siempre amiga, realmente estupenda.
Saludos y un abrazo.
"A esperança seria a maior das forças humanas, se não existisse o desespero."
Victor Hugo
Beijos
Hey, acabste de inventar o poeta devorador, o que chega e consome todas as tintas dos versos(rs).
Beijos, sempre bom estar aqui.
Carmen.
Os frutos proibidos.
olá querida!
Intenso!
a língua é o menor membro e o
que mas mal faz!
um abração!
Estou lendo seu alfabeto e gostando muito Ira!
Todos estão contaminados de idéias; lindo trabalho!
bjus
Adorei o seu espaço Ira Bucacio. Irado e rebuscado, lembrou o seu nome.rs abraço
Maravilhaaaaaaaaaaa Ira!!!!
Um belo poema este. Não tão direto.
Forte o final, como um castigo injustiçado, Ira.
** eu peguei meu prato de purê, ia comer, mas tuas poesias me fixaram no monitor hehehe
cada verso se alimenta do outro, palavra devorando carne
beijo
Lindos seus poemas! Adorei!
Beijos da Marie
Postar um comentário